Já estamos no final de junho de 2015
e o Cruzeiro permanece pecando pela falta de planejamento desde a saída de
Alexandre Mattos no final de 2014.
O clube teve tempo suficiente para
contratar um diretor de futebol, a torcida esperava que um dos principais
responsáveis pelo sucesso do bicampeonato brasileiro fosse substituído à
altura. Desde que Mattos saiu do Cruzeiro, o Presidente celeste, Dr. Gilvan,
deu declarações contraditórias sobre o futuro desse cargo de extrema
importância em qualquer clube. Gilvan chegou a afirmar que ele mesmo seria
diretor de futebol (embora um presidente já possua atribuições em demasia), depois disse que
contrataria um especialista para o setor - desde que achasse alguém que
atendesse aos requisitos estipulados por ele -, para novamente dizer que não
contrataria ninguém e que essa função seria dividida por Valdir Barbosa e
Benecy Queiroz, que contariam com o apoio do Presidente.
Com a chegada de Vanderlei Luxemburgo
foi ventilada a hipótese de o treinador atuar como um manager, tendo autonomia
para buscar reforços para o time – o que não ocorreu de fato até agora.
Todas as possibilidades tentadas por
Gilvan não deram certo e até o momento o Cruzeiro coleciona decepções na
temporada. Foi eliminado nas semifinais do Campeonato Mineiro, caiu diante da
torcida na Copa Libertadores e ocupa uma discreta 11ª colocação no Campeonato
Brasileiro. O time já soma 10 derrotas no ano, para se ter uma ideia, é o mesmo
número de derrotas que sofreu em toda a temporada de 2013, e ainda estamos no
meio do ano.
O elenco cruzeirense sofre com a
falta de jogadores de qualidade. Dois dos nossos jogadores mais técnicos, Lucas
Silva e Éverton Ribeiro, foram vendidos e não vieram jogadores com
características parecidas para ocupar o lugar. O meia de ligação foi prometido
para o início da Libertadores, depois viria para a fase de mata-mata; fomos
eliminados da competição e tal jogador ainda não foi contratado. Outras
contratações vieram e os jogadores sequer estão sendo aproveitados no clube,
casos de Riascos e Felipe Seymour. O despreparo dos dirigentes cruzeirenses
beira o amadorismo, e todos os insucessos da temporada se devem a isso.
É hora de cobrar do Dr. Gilvan um
compromisso sério com o clube, precisamos de um diretor de futebol em caráter
de urgência. Ele se cercou de pessoas incompetentes e só ele pode mudar essa
situação. Ainda temos trinta rodadas do Campeonato Brasileiro a serem disputadas e uma Copa do Brasil inteira, a temporada não está perdida, mas é preciso agir. Alô, Gilvan, devolve o meu Cruzeiro bicampeão brasileiro!!!
Ótimo texto!!!!!
ResponderExcluir