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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Transição sem ousadia...

Empatamos com o Sport e poderíamos ter vencido. Vencemos mostrando evolução, o Palmeiras pelo Brasileirão. Perdemos para o Joinville de forma desastrosa. Perdemos para o Palmeiras, no primeiro confronto da Copa do Brasil, quando fomos superiores na partida. Por que esse time não consegue uma boa sequência? Por que saímos derrotados até quando somos superiores? Falta trabalho. Falta treino. Falta ousadia. Na quarta feira, o 2x1 sofrido contra o Palmeiras, no belo Allianz Parque, só confirmou o que todos já falávamos há tempos - mesmo com esse elenco limitado, era pra estarmos em um momento muito melhor.

Vanderlei Luxemburgo: Já falamos muito de transição, agora temos que mostrar atitude e construir (Superesportes)
Os erros que não nos deixam estar em melhores condições, apareceram novamente. Dominamos o Palmeiras, mas alguns ainda podem dizer que foi um “falso domínio”. Tivemos a posse de bola, o meio campo do Marcelo Oliveira pouco fez. No entanto, quando chegávamos à intermediária, pecávamos na finalização ou no último passe. Isso demonstra a falta de treinamentos. Nossas finalizações mais parecem recuos pro goleiro adversário, só indicando o fim de uma jogada, não uma chance clara de gol. Nas nossas boas finalizações, uma foi gol do Damião, recebendo um belo passe de Fabrício, e a outra perdemos de forma ridícula com o volante Ariel Cabral – ainda sem ritmo, após 4 meses parado,  vem entrando no lugar do Charles durante os últimos jogos e mostrando bom toque de bola.  Na defesa, mesmo jogando com três volantes não temos segurança nenhuma. O primeiro gol sofrido, marcado por Cleiton Xavier,  foi uma falha coletiva, foi aquele gol que você olha e pensa “não acredito que meu time tomou um gol desses”

O segundo, de Rafael Marques, contou com a falha de marcação do Mayke - o lateral não fez uma boa partida, de novo. Senti falta, creio que a grande maioria dos cruzeirenses também, de uma boa leitura de jogo. Estávamos dominando o meio campo, por que não mudar a tática? Falta ousadia. Parece até faltar vontade de vencer. Caso entrasse ou pelo menos colocasse durante a partida, De Arrascaeta junto com Gabriel Xavier, com Alisson e Vinicius Araújo dominaríamos com objetividade, com rapidez no ataque, com mais toque de bola, com criação. Mas, parece que nosso treinador já não está querendo tanto trabalho mais. Certo é que Luxemburgo montou sua “panelinha” e não abre mão dela, nem se for para melhorar o time.

Perder por 2x1 fora de casa, na Copa do Brasil, é dos males o menor. Por uma vitória simples eliminamos os paulistas. Mas, como será a preparação do Cruzeiro? Jogaremos com os mesmos 3 volantes, e 3 atacantes isolados? Sem treinar nem fundamentos básicos?  Creio que o Luxemburgo manterá sim sua tática, ainda mais depois de conseguir dominar uma partida. Porém, segurar o jogo com medo de sofrer mais gols e buscar só o contra-ataque, sem jogada trabalhada, será um tiro no próprio pé. Nossa marcação é frágil, mais cercam do que marcam, e o adversário tem um ataque rápido. Um erro no campo de defesa pode ser fatal em jogos de mata-mata.  Fato é que esta decisão entre Palestras, tem tudo para ser um bom jogo, contanto  que um técnico não jogue na defensiva e o outro com o regulamento em baixo dos braços.

Durante esse intervalo para o último jogo da série “melhor de três”, enfrentaremos o Corinthians. O time que vem se destacando com um ataque rápido e uma defesa bem postada. Agora, é esperar para ver a estratégia que Luxemburgo usará para enfrentar o líder do campeonato, podendo trazer uma evolução ou uma boa constância para esse Cruzeiro tão inconstante em 2015.


Poker e vinhozinho? Só depois de bons resultados Luxemburgo. Este deveria ser o“pôjeto”. Vamos trabalhar, vamos ousar e confirmar que realmente merecíamos, com este time, um momento melhor. É isso que a torcida celeste quer para a Copa do Brasil e principalmente para o returno do Campeonato Brasileiro, precisamos vencer e convencer. 

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