Única coisa boa na partida do último domingo (28), foi o gol de empate do Cristaldo, aos 17' do 2o tempo. (Foto: esporte.uol.com.br)
Amigos e amigas leitoras, após mais uma derrota do Palmeiras, agora diante da modesta. mas competente e organizada Ferroviária de Araraquara, por 2x1 dentro do Allianz Parque, cuspi marimbondos após o fim de jogo, soltei vários palavrões, ,me irritei, e comecei a refletir e tentar eme acalmar para escrever sobre a peleja. Quando a raiva amenizou, resolvi refletir sobre o que escrever. Se eu escreveria sobre quando o Marcelo Oliveira poderia ir embora? Não, a corneta existe há tempos, e seria chover no molhado falar sobre, que dirá especular nomes. Por mais quede forma informal numa conversa com colegas, ou amigos isso role. Poderia falar sobre a falta de organização que a equipe teve pela enésima vez, no comando do M.O? Sim, poderia, mas isso é tão notório que de cada dez Palestrinos, 9 irão falar que a equipe está uma bagunça, que não cria jogadas, e 1 nem comentará sobre, e xingará todo o elenco, treinador, presidente do clube, etc... Ao contrário do que um certo comentarista do canal do "Torcemos Juntos" disse, que o torcedor não entende nada de futebol, ou sistema tático, o torcedor compreende sim sobre esquematizações de jogo, com falhas às vezes? Sim, mas o torcedor não é burro ou trouxa, em sua grande maioria. Dito isto, vamos ao resumo da partida.
O Palmeiras até começou tocando a bola, fazer inversões de jogadas, da direita para esquerda, e parecia estar ligado no jogo, mas em questão de uns 5 minutos, a equipe foi recuando para a sua intermediária defensiva, e ficou assistindo a Ferroviária tocar a bola, infiltrar na defesa do Porco, a hora que quisesse, dando a sensação que a equipe mandante era a equipe de Araraquara. O que eu achei inconcebível, haja vista que a equipe mandante em algum momento deve apertar a sua marcação e chegar fechando os espaços. Coisa que pouco se viu no primeiro tempo. Especialmente depois dos 25 minutos, quando a intensidade ofensiva da equipe adversária aumentou, variando triangulações no costado dos laterais, que penavam para brecar as investidas da Ferroviária, que obrigavam Lucas e Zé Roberto a 'se dobrarem', para anular os lances. Tanto que após uma falta feita de Gabriel Jesus, aos 40' do 1o tempo, Fernando Gabriel marcou o tento inaugural da partida.
Veio o 2o tempo, e com ele, uma mudança de atitude por parte da SEP, adiantando suas linhas de marcação, e unindo mais os seus três setores ( defesa/ meio/ataque). O que fez com que a Ferroviária errasse mais, e a posse de bola fosse do Palestra. Porém quando a posse de bola ficava do lado verde, a bagunça rolava solta, com Dudu chegando a jogar como homem de referência, Alecsandro armando jogadas, e Gabriel Jesus como meia, Liberando Robinho para ser uma espécie de 30 atacante. Eu sei que deve haver no futebol atual, movimentação dos jogadores, para confundir a marcação do adversário, e desmontar um sistema defensivo bem montado, mas a lentidão com que os jogadores estavam fazendo tal rotação era enorme. A bola não chegava na área visitante, e o pior, o tempo passava. Até que Marcelo Oliveira, resolveu colocar aos 16 minutos do 20 tempo, Rafael Marques e Cristaldo, nas vagas de Jean e Alecsandro respectivamente.
E teve um resultado imediato, pois Churry Cristaldo após passe de Rafael Marques, chutou de peé esquerdo e empatou a peleja. Seguiu o fluxo do jogo, e a situação era com um Palmeiras tentando abafar o adversário, mas se expondo aos contra golpes. Mesmo com Erik na vaga de Gabriel Jesus, a situação seguiu bem complicada, faltando criação, coletividade maior, e maior raciocínio, ah esqueci... não há um armador no atual elenco, o que deixa mais embaraçosa a situação ainda. E diante de tudo isso, a Ferroviária, construiu um contra ataque em velocidade aos 48 minutos da etapa final, e conseguiu a vitória. No costado de Zé Roberto, Rafinha foi mais veloz que os defensores do Palmeiras e na saída de Fernando Prass, marcou o gol da Vitória da equipe interiorana.
Fim de jogo, o Palmeiras perde, e na coletiva pós-jogo, veio o maior golpe duro da partida, saber que Marcelo Oliveira está desanimado, sem compreender o que acontece, reclamando que não houve tempo hábil para treinar, e pelo menos no meu modo de ver, deu a entender que está tentando de tudo, mas a equipe não assimila o que ele quer, e quase está entregando o cargo. Mas ora bolas, após 50 jogos, 9 meses à frente da equipe, e reclamando que não houve tempo de treinar? É o maior sintoma de que o grupo de jogadores não o aceita mais, da forma como um dia chegou a ser bem aceito. Impressão é de que os jogadores não querem mais o M.O. e um dos possíveis motivos para um 2016 tão irregular, e desagradável até aqui, é esse. Por mais que os jogadores neguem, é a realidade.
E lembram que o título do texto, tinha a palavra incógnita? Pois bem, será esta, a palavra mais dita pelos próximos dias. Que jogadores estarão em campo pela Libertadores, e na sequência da temporada? Será que realmente o maior problema está no treinador? E os jogadores tem qual parcela de culpa nas más atuações? E até onde o Palmeiras pode chegar? São incógnitas que só o tempo dirá. Apenas sei que quinta teremos um duro jogo contra o Rosário Central, e devido a tais fragilidades que temos por parte do Palmeiras, será uma partida com ares de final de Copa do Mundo. E estaremos na expectativa por um melhor futebol, pois do torcedor, o que resta agora é torcer. cobrar sim, mas sempre torcer pelo bem do clube!
Por: Leonardo Bueno
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