Desde a saída de El Mago a torcida palmeirense pede e espera pelo mais novo mágico da camisa 10. Talvez essa esperança venha por causa do passado glorioso desse número, que já vestiu craques como Jair Rosa Pinto, Chinesinho, Edu Manga, Rivaldo, Djaminha, Alex e o maior deles Ademir da Guia. Com uma passado tão rico, os torcedores se sentem no direito de ter sempre um grande nome vestindo e honrando tal tradição.
Por isso, desde a saída de Valdívia, o último grande nome que usou o número mágico, a torcida alviverde se sente órfã nessa posição. Para suprir essa ausência, Cleiton Xavier foi o nome escolhido para a posição, mas por conta das seguidas lesões, o atual detentor da camisa 10 passou mais tempo no departamento médico do que em campo, a exemplo do seu antecessor.
Mas o grande questionamento atual é se realmente no elenco palmeirense não existe um nome para ser responsável por essa posição. Dentro do grupo montado para 2016 existem jogadores como Régis, Fellype Gabriel, Allione, Moisés, Cleiton Xavier e Robinho. Entre eles o de maior esperança é o de Cleiton Xavier. O jogador que está na sua segunda passagem pelo clube, possui um passado muito animador, dono da mesma camisa em 2009, o atleta guardou boas recordações e em 2015 voltou ao Palestra Itália com o intuito de deixar definitivamente seu nome na história do clube alviverde. Mas a história não aconteceu da maneira planejada, vindo do futebol ucraniano e de um longo período sem disputar jogos oficiais , o atleta sentiu a parte física em seu retorno e em 2016, apesar do planejamento físico feito na pré temporada, acabou se lesionando novamente e tem seu retorno ainda sem data certa.
(Fernando Dantas/Gazeta Press) |
Dessa maneira, quem se tornou o responsável pela criação do meio de campo palmeirense foi Robinho, o meia chegou em 2015. Sem muito brilho em sua apresentação, mostrou a que veio logo no início de sua passagem, fazendo um gol antológico no clássico contra a equipe do São Paulo. Se tornou um dos grandes nomes na conquista da Copa do Brasil 2015. Dono da camisa 27, mas que dentro de campo faz com segurança o papel de camisa 10 do time. E não são apenas as suas atuações e comentários de jornalistas que provam isso. Os números do virtual camisa 10 alviverde são extremamente animadores, ele possui 16 assistências para finalizações e 5 passes para gol, tornando-o o melhor e mais efetivo meio campista nesse início de campeonato paulista, brigando com nomes como Lucas Lima e Paulo Henrique Ganso.
Partindo dessa análise, será que ainda é vital a contratação de um camisa 10 para a Sociedade Esportiva Palmeiras ou é necessário que o elenco e seu treinador se entendam e consigam colocar em campo o potencial que possuem. Em números e nas atuações, o time demonstrou que já possui esse nome, talvez até mais de um. No atual momento, o que está falta é entrosamento entre o que o elenco pode entrega e o que o seu treinador entende como futebol. Quando esse entrosamento ocorrer, a torcida certamente deixará de pedir esse nome, pois perceberá que já o possuía dentro do seu clube do coração.
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