Na noite da quarta-feira, 03,
o Cruzeiro esteve em Tombos para enfrentar o Tombense, em jogo válido pela
segunda rodada do campeonato mineiro. O jogo não foi nem de longe o esperado
pela comissão técnica do Cruzeiro e principalmente pela imensa nação azul. O
que valeu foram os três pontos conquistados, contudo, a preocupação pelo que
foi apresentado, principalmente nos primeiros 45’, tomou conta dos
cruzeirenses.
Com duas boas assistências, Marcos Vinícius foi o diferencial para a vitória do Cruzeiro. (Foto: Washington Alves/Light Press) |
O comandante Deivid escalou
o Cruzeiro no 4-2-3-1 com: Fábio, Mayke, Manoel, Bruno Rodrigo e Fabrício; Henrique
e Ariel Cabral; Gabriel Xavier, Alisson e Sánchez Miño; Rafael Silva. Manteve o
esquema dos últimos jogos, mas, havia trocado os titulares e mesmo assim, o
Cruzeiro não rendeu no ataque e ainda deu chances demais para o adversário.
A equipe de Tombos foi muito
superior no primeiro tempo. Analisaram que pelo lado direito a marcação da
Raposa é ainda mais frágil e exploraram esta parte do campo com muito sucesso.
O Cruzeiro estava dominado, não conseguiu jogar. Sendo assim, com a facilidade
de jogo que os adversários tinham, o placar foi inaugurado por eles. Aos 19’,
Paulo Otávio passou com facilidade por dois marcadores celestes e finalizou com
categoria, na gaveta. Golaço!
Seguindo a partida, o
Cruzeiro continuou sendo dominado pelo adversário e o treinador Deivid e sua
comissão, com certeza agradeceram a chegada do intervalo. Precisaram ajeitar
muitas coisas. O técnico não estava nada satisfeito e tinha apenas mais 45’
para mostrar alguma evolução na sua equipe.
Sendo assim, Deivid decidiu
voltar para o jogo com outro esquema, 4-3-3 e com outros jogadores. Gabriel Xavier
deu lugar para o jovem Élber, e Ariel Cabral (que possivelmente fez sua pior
partida pelo Cruzeiro) cedeu lugar para o Marcos Vinícius- viria a ser o nome
do jogo.
A mudança surtiu efeito. Aos
6’, Marcos Vinícius fez uma linda jogada e contou com a sorte de Alisson, na
finalização, para empatar a partida. O Cruzeiro mostrou um pouco de evolução,
muito pouco. Certo é que, mostrou mais vontade de vencer. Conseguiu trabalhar
algumas boas jogadas, mas ainda muito longe do que o cruzeirense espera ver do
seu time.
A virada veio sim, aos 42’, com Rafael Silva
de bico, concluindo o passe recebido de Marcos Vinícius. Contudo, a vitória não
apaga o que foi visto durante os 90’ min de jogo. Foi decepcionante para a
maioria! Um time frágil defensivamente, sem cobertura de volantes e laterais.
Uma equipe que mesmo com bons nomes não conseguiu trabalhar a bola contra um
adversário tecnicamente mais limitado. Além dos três pontos, o que agradou tbm
foi a atuação de Marcos Vinícius e do Élber, os dois mudaram a cara do jogo.
Fizeram com que os outros jogadores lembrassem o que é a vontade de vencer.
Deivid terá muito trabalho
pela frente. Há muitas coisas para evoluir em um plantel como o do Cruzeiro.
Ele deve usar bem suas boas ideias para que um bom esquema não seja atrapalhado
por peças que não se encaixam em campo ou que seus jogadores não sejam
crucificados em um esquema no qual não se adaptaram. A mudança parece simples,
mas é pressão é grande. Isto pode atrapalhar quando não se sabe administrar a
mesma.
O próximo desafio será
contra o Tupi, no Mineirão, no dia 14 de fevereiro, ás 17h00min. O que se
espera é um Cruzeiro com uma postura e uma qualidade técnica bem diferente do
que vem sendo apresentado. Que o Mineirão esteja cheio de apaixonados para ver
isto de perto.
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