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segunda-feira, 7 de março de 2016

Análise: O Atlético de Aguirre

Salve Massa!

Hoje farei uma pequena análise desse Atlético versão 2016 comandado pelo Diego Aguirre. Bom, vamos lá:

El DT (Foto:Luiz Martini/Superesportes) 

Nas primeiras apresentações do time na temporada, em partidas contra Schalke 04 e Corinthians válida pela Florida Cup, algumas diferenças, especialmente sem a bola, já foram notadas em relação a equipe vice campeã brasileira de 2015 com o Levir Culpi, apesar de mostrar uma escalação virtualmente idêntica. 

Escalação contra o Schalke 04, pela Florida Cup 

O 4-2-3-1 da temporada passada foi estruturalmente mantido, aproveitando a forma que o Atlético tem de jogar desde 2012.

Talvez o principal defeito da equipe do Levir, a defesa muito exposta foi uma coisa notoriamente trabalhada por Aguirre, que começou aos poucos a implantar uma linha defensiva mais próxima e compacta. 

Posicionamento da defesa contra o Corinthians 

Compactação essa que já é característica de 'Don Diego', como podemos ver contra o próprio Atlético, durante a Libertadores de 2015:

Defesa do Inter contra o Galo em 2015 

Ao decorrer desse início de temporada, as vendas de Giovanni Augusto e Jemerson, e as contratações de Erazo, Cazares e especialmente de Robinho, mudaram o time titular do Atlético, e consequentemente a postura tática de outros jogadores. 

Time titular contra o Tombense 

O time escalado contra o Tombense no ontem (6) é considerada por muitos Atleticanos (inclusive este que lhes escreve) como a formação do Galo ideal pra 2016. 

A entrada de Cazares no lugar de Giovanni Augusto dá um salto em qualidade e dinamismo ao meio de campo alvi-negro, mas pouco muda taticamente. Entretanto, a entrada do nosso camisa 7 no lugar de Thiago Ribeiro exige uma mudança de postura de alguns atletas, dada a menor obrigação em dar apoio defensivo que o Robinho tem. 

Já nesse confronto de domingo pudemos observar Douglas Santos e Rafael Carioca mais presos na marcação, enquanto Robinho tinha muita liberdade pra se movimentar, especialmente pelo lado esquerdo, criando várias jogadas visando o gol adversário. 

Outra diferença destacável é a aproximação coletiva dos meias e atacantes nas jogadas ofensivas, diferente do notório isolamento do Pratto na frente que muitas vezes vimos durante 2015. 

8 jogadores em jogada do terceiro gol ontem

Enfim, com mais entrosamento e ritmo de jogo à esse elenco, grandes partidas como a de ontem devem se tornar mais rotineiras. Grande abraço! 


Concordam? Discordam? Interajam! 

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