Numa prova cheia de ultrapassagens, toques, abandonos e calor acima de 30 graus, a Fórmula Truck teve sua terceira etapa da temporada 2016 realizada em Campo Grande coroando a Mercedes e Wellington Cirino com a vitória.
Wellington Cirino largou em quarto lugar na corrida de domingo (15) e venceu a etapa Campo Grande da F-Truck |
PRIMEIRO SEGUIMENTO
Na largada, Felipe Giaffone tentou por fora ultrapassar Muffato mas sem êxito, Joel Mendes Jr. Raijan Mascarello, Jaidson Zinni, Roberval Andrade, Fabiano Brito e Pedro Muffato se enrroscaram na saída da curva 1. No final da reta oposta, Leandro Totti tentou ser ousado e ultrapassar por fora, Giaffone, mas acabou escapando e caindo para a P7. Na segunda volta (primeira volta que pode ser utilizada a medição do radar que fica posicionado no ponto mais veloz da pista) Diogo Pachenki e Leandro Totti receberam avisos de Drive Through por excesso de velocidade no Radar. Nas voltas 3 e 4, Djalma Fogaça que largou na penúltima posição, ocupava a P10, e logo o #72 assumiu a P8, devido a punição a Totti e por ultrapassar Débora Rodrigues. Na quinta volta, Adalbero Jardim que era sexto colocado, teve problemas de vazamento de óleo em seu caminhão e perdeu rendimento, sendo ultrapassado por um grande Roberval Andrade que largou na P17 e assumiu a P6, comboiado por Fogaça.
Na sexta volta, Beto Monteiro com superaquecimento no radiador, foi aos boxes e saiu rapidamente da cabine do seu caminhão Iveco #88. Após 7 voltas, o top-5 era: David Muffato, Giaffone, André Marques Wellington Cirino e Paulo Salustiano.
Ao fim do sétimo giro, Fogaça, Totti e Geraldo Piquet, foram punidos por excesso de fumaça e tiveram que ir aos boxes para reparar o problema. Na nona volta, Luiz Lopes, recebeu dupla punição de drive through por excesso de velocidade no radar e, enquanto isso, na décima passagem, a trinca da RM Competições/MAN/TGX seguia na ponta, com Giaffone pressionando o líder Muffato que estava à 0.7s e Marques comboiando à 1.4s.
Ao abrimos o décimo segundo giro, uma boa disputa pela P8, entre Raijan Mascarello e Régis Boesio. O #17 de Raijan partia para o ataque, diante do #83 de Boesio. Ao fim da volta 13, Roberval Andrade abandonou a etapa, devido a problema no seu caminhão #15 da Corinthians Motorsport (Equipe que por problemas financeiros encerrará as suas atividades).
No início da Volta 15, mais problemas de desgaste para Raijan Mascarello, que encostou o caminhão na área de escape na reta, e para Pedro Muffato, com problemas no caminhão #20, da Muffatão Racing.
Ao fim de 16 voltas, (25 minutos) o primeiro seguimento se encerrou com este top-10: David Muffato, Felipe Giaffone, André Marques #77, Paulo Salustiano #55 Diogo Pachenki #80, Boessio, Jaidson Zini, Alex Fabiano e Débora Rodrigues (que havia sido penalizada por excesso no radar; na pista foi P6, mas foi penalizada na cronometragem e caiu para a P10). Caminhões se reagruparam, 'refrescaram' seus equipamentos e após duas voltas sob bandeira amarela e atrás do Pace Truck, reiniciou a etapa, com um novo seguimento.
SEGUNDO SEGUIMENTO
Novos 25 minutos, e Paulo Salustiano foi para os boxes, e abandonou a etapa por um furo em seu radiador. Pilotos resolveram se comportar? Não, Alex Fabiano rodou na curva 3 e levantou poeira. Regis Boessio com problemas de freio, perdeu rendimento. Na segunda volta, Giaffone reiniciou o ataque em Muffato, mas com maior aproximação de André Marques. O #35 de Muffato colocou duas rodas na terra, deu brecha para Giaffone atacar o #35 e assumir a liderança ao final da reta oposta. Passou e abriu 1.1s apenas no terceiro setor, dando sinais que seu caminhão #4 estava bom, mesmo com problemas de freio. Na terceira volta, o Pace Truck retorna a pista devido a um incêndio no caminhão #8 de Adalberto Jardim, que retornou para o seguimento 2 da etapa. Haviam passados 40 minutos de prova no geral, 5 minutos no segundo seguimento, e o top-5 era: Giaffone, D. Muffato, Marques, Cirino e um batalhador e excelente Diogo Pachenki, que graças as quebras dos rivais e competência, galgou da P14, para a P5.
A relargada veio com 11 minutos para o fim e era a quarta volta no segundo seguimento, e Giaffone abria vantagem, enquanto na P6, Jaidson Zinni perdeu ponto de frenagem na curva 1 e foi para a área de escape. Perdeu terreno e voltou na P11.
E eis que no final da quarta volta a turbina do caminhão de Giaffone explode, solta fumaça e libera labaredas. D. Muffato volta para a liderança com A. Marques na P2, Cirino na P3, Pachenki na P4, e num excelente P5, Djalma Fogaça e seu caminhão #72.
Faltavam 8 minutos, e nova 'praga' da liderança. Começou a rolar solta fumaça no caminhão #35 , devido a problemas no retentor de cubo. Calor desgastava e judiava de todos os caminhões e sobrou para o vice líder André Marques, que ficou lento e encostou o seu caminhão Volkswagen #77. Instantes após, Wellington Cirino assumiu a liderança devido a ordem da direção de prova, que havia mandado David Muffato ir aos boxes e resolver seu problema, pois havia excesso de fumaça. Em três voltas, os três ponteiros da Volks tiveram quebras. Na sétima volta, Wellington Cirino, Diogo Pachenki, e Djalma Fogaça, Débora Rodrigues eram os 4 primeiros, e Joel Mendes Jr, abandonou a prova, por mais uma quebra.
Na oitava volta, o seguimento 2 da etapa de Campo Grande entrou na última volta e Wellington Cirino era o ponteiro, comboiado por Diogo Pachenki e Djalma Fogaça. Cirino seguro a pressão de Pachenki, conquistou a vitória do seguimento e a vitória da etapa de Campo Grande. Com Pachenki em segundo, Fogaça em terceiro, Débora Rodrigues numa ótima quarta posição, e Luiz Lopes fechando o pódio.
(Foto/Fonte: Galeria Fórmula Truck/Capital News) |
Foi a primeira vitória do Caminhão #60 na temporada, a quarta em Campo Grande e vigésima sexta na carreira de Wellington Cirino, o segundo maior vencedor da Categoria, atrás apenas de Renato Martins com 27 vitórias.
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