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quinta-feira, 26 de maio de 2016

James Hinchcliffe, o pole da 100tésima Indy500!

(Foto: IndyCar)

Por quê a pole de Hinch fez bem ao Esporte?

Porque para um cara que nos treinos livres para a Indy500 de 2015 bateu de forma assustadora, capotando de forma terrível junto de uma barra que atravessou parte de seu corpo, e fez perder 2 litros de sangue do caminho entre  o Autódromo e hospital, foi algo glorioso. Histórico.

Perdão pelo trocadilho, mas na centésima edição das 500 milhas de Indianápolis, uma baita história como essa não pode passar em branco. E uma 'premonição emotiva' viria, pois Sam Schimidt, que por causa de um ACIDENTE em competição perdeu quase todos os movimentos do corpo, e que acabara se tornando dono de equipe (hoje Hinchcliffe corre por lá), havia ido para a pista num carro adaptado, no qual Sam guiou-o apenas com a língua e olhos. Foi emocionante. Mas mal sabíamos que era o início do Emotion Day em Indy, haja vista que o melhor estava por vir. Desde os treinos livres, os carros da Sam Schimidt estiveram brigando por top-10, mas não se esperava tanto, ao ponto de que no quallyfing, os seus três pilotos largarão dentro do Top-10, (Pole: Hinch/ Mikhail Aleshin P7/ Oriol Servia P10). Voltando para James Hinchcliffe, o cara no treino que definiria o fast 9 para sabermos quem seriam os postulantes ao título, o canadense com seu carro #5, já havia andado na casa de 231 mph de média. Dava sinais que estaria aceso para pelear pela P1, fato que seria consumado.

Superou as 'animadas' Andretti's e a sempre temidas Penske's. E ainda um excelente Josef Newgarden da equipe Carpenter. A torcida por Hinchcliffe era imensa, não só pela sua recuperação, mas pelo fato de ser um piloto muito querido por todos dentro da categoria. Claro que se Newgarden conquistasse a pole, seria algo excelente ... mas para os lados norte americanos do que para o resto. E tal resto esse que torceu na tentativa de Hinch, que peleou e conquistou de forma brilhante sua primeira pole position ma carreira, justo na centésima edição da Indy500. Mas resto onde? torcida de resto se tornou maioria, que entrou em êxtase ao ver um renascido James conquistar a P1. Ganhou a corrida? Obviamente que não, mas foi sim uma vitória para o esporte.

Os ateus que me perdoem, mas Deus existe sim, e não é apenas o destino que proporcionou tal façanha a James Hinchcliffe. Se papai do céu olhou e quis que fosse assim, de tal forma emocionante, com Hinch sendo o último a tentar a pole e a conseguir, não é para discutir. Indiscutível foi a P1 de Hinch, tão indiscutível quanto sua capacidade de guiar um automóvel, e mesmo que não vença a prova domingo (29), conseguiu uma vitória moral e provou para qualquer pessoa que se ela quiser correr atrás, e batalhar por suas metas, conseguirá. Basta perseverar e querer que as coisas acontecerão.
(Foto: LAT PHOTOGRAPHIC)
James Hinchcliffe ao conquistar essa pole, deu uma vitória ao mundo, uma vitória divina, incontestável, uma vitória da vida, uma vitória do esporte!!!



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