Felizes foram dos Deuses do futebol, naquele 26 de agosto de 1914. Não nos deram apenas um time de futebol, nos deram a oportunidade de sentir a mais singela e sincera forma de amor.Um amor que não oscila, um amor que segue do mesmo tamanho, se não maior, nos momentos ruins. Um amor que no ápice das glórias, se avoluma de forma absurda, que só não é maior que o próprio Palmeiras. Vivemos o Palmeiras em cada instante do nosso dia, qualquer sinal da cor verde nos remete a nossa paixão. E assim foi desde 1914, quando os bravos italianinhos deram origem ao maior campeão do País. Em certos momentos fomos vistos como inimigos da pátria, em outros fomos a representação nacional. O fato é que o Palmeiras é uma composição de feitos, acontecimentos. De História. A História exalta os campeões, os vencedores. Nós nascemos campeões, está no nosso sangue.
Somos apaixonados, vibrantes, alucinados e se permitem usar o termo do rival, nós sim somos os verdadeiros loucos. O amor é também uma loucura. O Palmeiras é o amor. O amor é verde, já dizia Moacyr Franco. Somos chatos, extremamente chatos. Nunca está bom. O Palmeiras sempre precisa de mais, mostrar mais. Nós amamos. O amor é algo inexplicável, assim como o Palmeiras. Nós o amamos, nós o sentimos, mas jamais terá palavras suficientes para explicar o tamanho deste amor. Nos últimos anos fomos do céu ao inferno, de uma queda de divisão, a conquista do maior campeonato nacional. E em todos estes momentos, estávamos lá. Cantando, vibrando, vivendo. Vivendo o Palmeiras.
Nestes 103 anos de história, não é preciso citar todas as nossas glórias já conhecidas. É preciso mais do que nunca, agradecer pela história limpa que construímos ao longo de mais de um século. Viva o Palmeiras, sinta o Palmeiras todo dia. Sinta a alegria inarrável de comemorar um gol, de comemorar uma defesa. Sinta a alegria de sair à rua com mais belo verde deste e de outros mundos.
Se existe um sinônimo de felicidade, ele tem nome e se chama Sociedade Esportiva Palmeiras. Rimos, choramos, gritamos, nos orgulhamos cada dia mais de poder dizer que somos palmeirenses. Mais do que nunca, tenho a certeza absoluta de que eu não escolhi o Palmeiras, a vida me fez palmeirense e agradeço muito por isso. Que graça teria o futebol, sem o verde e branco colorindo as arquibancadas. Que graça teria o futebol sem os cantos de “Olê Porco”. Que graça teria a vida sem um Palmeiras para chamar de meu. Não teria graça. E graças damos pela sua existência. Que venham muitos mais séculos e séculos, para que todas as futuras gerações, possam sentir tudo aquilo que sentimos, no simples fato de pronunciar teu sagrado e grandioso nome. Palmeiras! Nós somos o Palmeiras. Nós vivemos o Palmeiras.
Foto: Reprodução/S.E. Palmeiras
por: Daiara Souza
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