Breaking News

sábado, 26 de agosto de 2017

Somos Palmeiras e isso nos basta!

Falar de amor é difícil, realmente faltam palavras para descrever o melhor sentimento que existe. O amor caminha lado a lado com o orgulho, a admiração, a devoção. O amor ocupa sua agenda, tem horário marcado toda quarta e domingo, e qual dia mais quiser e ser necessário.

Falar sobre você, o primeiro e maior amor da minha vida, é mais difícil ainda. A família nós já nascemos amando, está no sangue. Mas e o time de futebol? O meu acredito que já tenha vindo no DNA, de famiglia Palestra. Como entoamos com orgulho enorme nas arquibancadas, “todo amor que eu sinto por ti, eu vou passar pros meus filhos”. Hereditariedade. Acompanhando os jogos com meu pai, por vezes no rádio com palha de aço na ponta da antena. Não aguentando assistir aos jogos da quarta a noite, acordar pela manhã e a primeira coisa a se perguntar era o placar do jogo. Há 103 anos essa é a realidade de muitas famílias unidas por esse amor a você, Palmeiras.

Italianos, quatro benditos italianos. O que seria de nós, torcedores do maior campeão brasileiro, sem eles?! Só podemos agradecê-los por terem fundado a razão das nossas vidas em 1914, ostentaram o Palestra Itália até 1942 e depois daí defenderam com unhas e dentes a nossa Sociedade Esportiva Palmeiras.

Você faz hoje 103 anos, desses eu só vivi 21. Talvez eu tenha nascido na época mais difícil. Não vi Ademir da Guia, sofri com Valdívia. Não tinha visto, até o ano passado, o Campeonato Brasileiro sendo conquistado, vivi dois rebaixamentos. Vi a Copa do Brasil de 98, vivi a de 2012 (que só San Genaro sabe como conquistamos), e vivi intensamente a de 2015, tendo aquela final como um dos melhores dias da minha vida. Vi a Libertadores de 99. O Paulista de 2008.

Entre alegrias e tristezas, mais tristezas na realidade, nada supera a emoção de conquistar o enea campeonato brasileiro. Copar em 2015 foi de uma energia incrível. Mas o BR-16 é sem comparação. Desde os 4x0 na estreia contra o Atlético-PR, até o gol de Fabiano contra Chape. Palmeiras, meu amor, como você me fez feliz. Depois de termos passado por tantas coisas ruins juntos, foi de um orgulho enorme ver você Alviverde e Imponente novamente.

103 anos de Palestra, quase 75 de Palmeiras. Obrigada por tudo que me proporcionou até hoje, obrigada pelas lágrimas de tristeza, pois com elas eu tenho certeza que meu amor por você é verdadeiro. Por elas, cada vez mais, eu quero te defender do mundo. Eu posso te criticar, eu posso te cornetar, ninguém mais. Palmeirense é chato, brigão e corneteiro por natureza. A gente se atura, se entende. Nós podemos xingar o jogador pelo pênalti perdido, pelo gol contra, pelo frango que levou, mas ninguém de fora pode, ele veste nossas cores, e enquanto isso acontecer haverá sempre alguém a sua frente. Sempre defendemos quem nos defende. Quem nos ofende? Ah, a praga de palmeirense é forte!

Enquanto houver uma camisa verde com um P no peito, tem que ter respeito! Maior detentor de títulos nacionais, primeiro campeão do mundo, campeão do século XX, dono da academia de futebol e da máquina dos anos 90. De Palestra a Palmeiras. De Parque Antartica a Allianz Parque. De 1914 pra vida toda. Obrigada, Palmeiras! Sua história me orgulha em torcer, em vestir sua camisa, em gritar em apoio incondicional sempre que a bola é rolada no gramado que a luta o aguarda. Nós, a torcida que canta e vibra, estaremos sempre ao seu lado, em qualquer lugar ou ocasião. Afinal nós podemos trocar tudo, casa, marido, mulher... Mas você, é amor eterno! Por você estaremos sempre ali, seja na arquibancada ou espalhados por todo o mundo. Somos Palmeiras, e para nós isso basta!








Foto: Reprodução/S.E. Palmeiras









por: Laísa Carvalho

Nenhum comentário:

Postar um comentário