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sexta-feira, 22 de março de 2019

A esperança está na base


Ficamos por muito tempo, “mal-acostumados” com a seleção brasileira. Aquela “mania” de ganhar tudo, goleando e encantando quem assistia. Isso nos levou a crer que seria assim com todas as gerações do nosso futebol.
É verdade que o Brasil é um verdadeiro celeiro de craques e talvez, por isso, somos levados a pensar dessa maneira. Contudo, depois do fim daquela vitoriosa geração, finalista da copa de 98, pentacampeã em 2002 e já em fim de ciclo na Copa da Alemanha em 2006, o Brasil vem vivendo um momento delicado, com trabalhos que não correspondem á historia da seleção.
Entretanto, depois dos fiascos da Copa do mundo de 2014 e das copas Américas de 15 e 16, a CBF resolveu apostar num projeto em longo prazo, centrado nas figuras de Tite e Edu Gaspar. Essa comissão vem apostando consideravelmente em novos talentos, acreditando que eles, assim como no passado, possam resolver e trazer o tão sonhado hexacampeonato para as terras brasileiras.
Se tratando do pós Copa e da eliminação pra Bélgica nas quartas, todavia, muita coisa teve de ser repensada. Novos talentos surgiram e a esperança de boas campanhas se voltou pra eles. Pensando na Copa América no Brasil em 2019, Tite realizou o sonho da maioria dos brasileiros ao convocar e (possivelmente) escalar Arthur, Casemiro e Paquetá no meio campo brasileiro.
Depois do término do ciclo de Kaká e Ronaldinho Gaúcho vestindo a amarelinha, a qualidade técnica da “meiuca” caiu muito e ninguém foi capaz de desempenhar com qualidade a função. Cabe agora aos 3, junto com David Neres, Richarlison e companhia trazer de volta o futebol vistoso e alegre que fomos acostumados a ver e admirar.


Foto: Lucas Figueredo/CBF


Por Davi Guimarães

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