Ficamos
por muito tempo, “mal-acostumados” com a seleção brasileira. Aquela “mania” de
ganhar tudo, goleando e encantando quem assistia. Isso nos levou a crer que
seria assim com todas as gerações do nosso futebol.
É
verdade que o Brasil é um verdadeiro celeiro de craques e talvez, por isso,
somos levados a pensar dessa maneira. Contudo, depois do fim daquela vitoriosa
geração, finalista da copa de 98, pentacampeã em 2002 e já em fim de ciclo na
Copa da Alemanha em 2006, o Brasil vem vivendo um momento delicado, com
trabalhos que não correspondem á historia da seleção.
Entretanto,
depois dos fiascos da Copa do mundo de 2014 e das copas Américas de 15 e 16, a
CBF resolveu apostar num projeto em longo prazo, centrado nas figuras de Tite e
Edu Gaspar. Essa comissão vem apostando consideravelmente em novos talentos,
acreditando que eles, assim como no passado, possam resolver e trazer o tão
sonhado hexacampeonato para as terras brasileiras.
Se
tratando do pós Copa e da eliminação pra Bélgica nas quartas, todavia, muita
coisa teve de ser repensada. Novos talentos surgiram e a esperança de boas
campanhas se voltou pra eles. Pensando na Copa América no Brasil em 2019, Tite
realizou o sonho da maioria dos brasileiros ao convocar e (possivelmente)
escalar Arthur, Casemiro e Paquetá no meio campo brasileiro.
Depois
do término do ciclo de Kaká e Ronaldinho Gaúcho vestindo a amarelinha, a
qualidade técnica da “meiuca” caiu muito e ninguém foi capaz de desempenhar com
qualidade a função. Cabe agora aos 3, junto com David Neres, Richarlison e
companhia trazer de volta o futebol vistoso e alegre que fomos acostumados a
ver e admirar.
Foto: Lucas Figueredo/CBF |
Por
Davi Guimarães
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