A bola puniu quem jogou pouco

Ao menos o gel de cabelo ficou intacto. Foto: Ricardo Duarte/Internacional

 Desde o início, escalação boa, experiente e capaz de segurar o adversário. Primeiro tempo e uma parte do segundo demonstrou que sim, foi sim. Ainda que, o outro lado por obviedade jogar em casa, atacou mais, criou mais e chegou mais. O erro foi única e exclusivamente do Inter: jogo ridículo. Pífio e ZERO criatividade. 

 Foi atacante recebendo tijolo e isolado na frente para fazer milagre. Zagueiro querendo ser atacante e esquecendo de voltar. O outro querendo dar rasteira e praticamente doar dois gols pra os caras. Um fominha que está devendo e estão sempre passando a mão na cabeça. Quando estes citados por últimos serão cobrados? Peço desculpas, esqueço que não podem ser criticados. Substituições não surtiram efeito. 

 Talvez a culpa seja do treinador "estagiário", "c*g**" e blá-blá-blá. Dois gols "relâmpagos" de Bruno Henrique entre 4 minutos da rodada complementar (29 e aos 33min 2T). O falatório será de culpar Odair, que ele é isso e aquilo. Quem fez firula e inventou moda não foi o Odair. Quem não trocou passes com bola ao chão NÃO foi o treinador. 

 O Internacional agora terá de jogar dobrado em casa para reverter, que leve ao menos para os pênaltis e CLASSIFIQUE. Afinal, vai estar em casa. No gigante a gente resolve. 

Ficha técnica:

Flamengo (2): Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão e Cuéllar; Everton Ribeiro (Berrío), De Arrascaeta (Gerson) e Bruno Henrique (Piris da Motta); Gabriel Barbosa. Técnico: Jorge Jesus.

Internacional (0): Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Uendel; Edenilson (Parede), Rodrigo Lindoso e Patrick; D'Alessandro (Nico López), Rafael Sobis (Wellington Silva) e Guerrero. Técnico: Odair Hellmann

Gols: Bruno Henrique, aos 29 e aos 33 minutos do segundo tempo.

Cartões Amarelos: Guerrero e Patrick (I), William Arão e Rafinha (F).

Arbitragem: Roberto Tobar, auxiliado por Christian Schemann e Claudio Ríos. VAR: Julio Bascuñan. Quarteto chileno.

Local: Maracanã - RJ

Hugo Severo