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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Que domingos assim se tornem hábito

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo.


           
Que tarde mágica para o torcedor rubro-negro! Havia algum tempo que não se via tamanho domínio de uma equipe quando se tratava de dois postulantes ao título. Tudo bem que o momento palmeirense é de longe um dos piores, se não o pior da atual gestão milionária, mas pelo nível dos jogadores que lá se encontram, esperava-se mais de um Palmeiras que até marcou dois gols, ambos impedidos milimetricamente, mas foi só, Diego Alves não viria a dar trabalho para a lavanderia rubro negra neste domingo.

            A festa estava pronta, como de costume na temporada o Maracanã estava cheio, quase 66 mil pessoas. Jesus colocou o que tinha de melhor em campo, e mostrando que Arão pode ser e será seu volante após a saída de Cuellár. Verdade que o primeiro susto quem deu foi a equipe de Felipão (esse que com certeza não gosta de equipes que usam listras vermelhas e pretas no uniforme) com Mateus Fernandes marcando, mas com o VAR anulando. A partir desse susto, o Palmeiras parecia um time amador correndo atrás e tentando se defender da envolvência do futebol rubro-negro, e não aguentou muito. Aos 11 minutos em jogada rápida, o trio Bruno Henrique, Arrascaeta e Gabigol (57 gols desses três na temporada) furou a retranca da equipe paulista. O artilheiro do brasileirão teve a frieza que não teve na quarta feira e marcou com um toquinho com requintes de crueldade frente à Weverton após troca de passes rápida de Arrasca e Henrique. Daí pra frente o jogou teve o ritmo que o Flamengo quis. Com três volantes (Felipe Melo, Mateus Fernandes e Bruno Henrique), o Palmeiras não conseguia ficar com a bola e muito menos criar jogadas. Com muita distância entre o meio e os atacantes, a equipe alviverde não funcionou em momento algum do jogo, mesmo após mudanças no segundo tempo onde estraram Raphael Veiga e Scarpa para supostamente melhorar a criação.

            O segundo gol veio em uma bela cabeçada de Arrascaeta livre de marcação na segunda trave após boa jogada de velocidade de Bruno Henrique. O terceiro foi de Gabigol, em pênalti discutível sofrido por Rafinha. Cabe destaque inclusive para os laterais rubro-negros, que mais uma vez fizeram uma partida impecável, ofensiva e defensivamente. Após o terceiro gol, o Flamengo claramente tirou o pé do acelerador, mesmo após o Palmeiras perder Gustavo Gómez expulso por jogada perigosa.

            O que vimos nesse domingo foi um massacre, com 12 finalizações a 2, com quase o dobro de passes trocados (655 a 342) e ditando o ritmo que queria durante toda a partida o torcedor do Flamengo com certeza saiu encantado com o desempenho da equipe e acreditando cada vez mais que pelo menos um grande título o aguarda ao final da temporada.

            O que se pode esperar das equipes é que o Flamengo mantenha essa pegada de alto nível, onde na próxima rodada tem a obrigação de vencer jogando contra o Avaí em Brasília, e do Palmeiras se espera que algo mude e que o time volte a render alguma coisa parecida com o que o levou a liderança isolada e com folga antes da Copa América, e muito dessa recuperação passará muito mais por um trabalho psicológico e emocional do que técnico, visto a qualidade do elenco.


FICHA TÉCNICA

Flamengo: Diego Alves, Rafinha, R. Caio (Thuller), P. Marí, Filipe Luís, Arão, Gerson, E. Ribeiro, Arrascaeta (Piris da Motta) Bruno Henrique (Berrío) e Gabriel.

Palmeiras: Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, V. Hugo, D. Barbosa, Felipe Melo, Bruno Henrique (Jean), Mateus Fernandes (R. Veiga), Willian (G. Scarpa), Dudu e Luiz Adriano.

Melhor em campo: Arrascaeta
Gols: Gabriel 11’, 61’; Arrascaeta 38’
Assistências: Arrascaeta 11’; Bruno Henrique 38’
Próximas partidas: Avaí x Flamengo – Sábado às 17:00 horas
                              Goiás x Palmeiras – Sábado às 21:00 horas

Foto: Google


Vai Mengão!
Wendel Ortolan
@wendelortolan



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