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domingo, 26 de abril de 2015

Pré Jogo – Palmeiras x Santos - Final Campeonato Paulista 2015 - Jogo 1

Fonte: Portal Bragança

Caros amigos palestrinos, desde 1959 não vemos uma final entre Palmeiras x Santos, e ainda assim, a final do Campeonato Paulista de 1959 aconteceu somente em janeiro de 1960. Naquela época o Paulistão durava o ano inteiro e ambos os times terminaram com a mesma quantia de pontos conquistados, 63 para cada um. Nessas condições a decisão foi para a disputa de 3 jogos, todos no Pacaembu, onde o primeiro, no dia 05/01/1960, terminou empatado em 1x1 (Pelé para o Santos aos 22’ do 1º tempo e Zequinha para o Palmeiras aos 34’ do 1º tempo mexeram nos marcadores),  o segundo, que ocorreu em 07/01/1960, também acabou em um resultado igual de 2x2 (Pepe, de pênalti, aos 25’ do 1º tempo e aos 35’ do 2º tempo marcou os gols do Santos e, Getúlio, contra, aos 3’ e Chinesinho aos 5’ do 2º tempo fizeram pelo Palmeiras). No terceiro jogo não teve jeito, confirmamos a sina de ser o único time que batia o Santos do Pelé e vencemos por 2x1 (Pelé aos 14’ do 1º tempo marcou para o Santos e Julinho Botelho aos 43’ do 1º tempo e Romeiro aos 3’ do 2º tempo marcaram para o Palestra Itália) em 10/01/1960. Pois é, já fazem 56 anos que não disputamos uma final de estadual contra os rivais praianos.
Desde então disputamos 7 finais: em 1974 contra o Corinthians (fomos campeões – cadê a novidade?), em 1986 contra a surpreendente Internacional de Limeira (ficamos com o vice campeonato), em 1992 contra o São Paulo (fomos vice campeões de novo), em 1993 (essa não precisa falar contra quem e nem como foi né amigo palestrino?), em 1995 contra o Corinthians (sagramo-nos vice campeões), em 1999 contra o Corinthians (vice de novo) e em 2008 contra a Ponte Preta, que foi nosso último troféu levantado no Palestra Itália.
O Santos disputou 11 finais desde então, em 1993, em 1978, 1980, 2000, 2007, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014. Sagrando-se campeão em 1973 (esse dividido com a Portuguesa), em 1978, 2007, 2010, 2011 e 2012.
O último encontro em mata-mata que tivemos com o Santos foi na Copa do Brasil de 1998, onde eliminamos a equipe da baixada nas semi-finais após 2 empates.
Nesse primeiro jogo da final teremos um Allianz Parque com sua lotação máxima. Foram disponibilizados, e vendidos diga-se de passagem, 39.500 ingressos (sim amigo, a Polícia reduziu nossa lotação de 44.000 para 39.500 no ano passado, devido a questões de segurança para a torcida visitante), incluindo camarotes, cadeiras especiais e visitantes. Dessa quantia total, 35.000 são dedicados exclusivamente para a nação alviverde. Portanto, teremos um mar verde e branco no estádio.
O time montado por Oswaldo de Oliveira poderá ter duas configurações nesse primeiro jogo da final. Um 4-3-3 com Prass, Lucas, Victor Ramos, Jackson e Zé Roberto (Vitor Luis treinou durante a semana para que o Zé Roberto pudesse se tratar e jogar), Arouca, Gabriel e Robinho, Dudu, Rafael Marques e Valdivia (Gabriel Jesus treinou para que o Valdivia se tratasse, caso esse último não atue, Cleiton Xavier é o cotado para entrar). Salvo a lateral esquerda, composta por Wellinton na ocasião, essa foi a formação que enfrentou o Corinthians na semi-final. Nesse modelo, quando o time se defende e está sem a bola, todos os jogadores voltam para marcar e o mais adiantado é o “centro-avante” Valdivia, próximo ao círculo central. Dudu e Rafael Marques também voltam e compõem a marcação na contenção dos laterais adversários. Quando roubamos a bola e saímos para o jogo, o time inteiro avança para penetrar o campo adversário e aí entra o segredo na variação tática do time. Dudu (pela esquerda) e Rafael Marques (pela direita) passam a ser os pontas clássicos, jogando bem abertos no lado do campo, as vezes nas costas dos laterais rivais e o Valdivia não avança tanto quanto o time, passando de centro avante para a função de meia de armação do time e, nesse momento cabe aos pontas fazerem a função do 9, flutuando dentro da área adversária. Observem os gols do Rafael Marques contra o São Paulo e Cortinthians e os lances do Dudu contra o Botafogo nas quartas de final (esse jogo teve um pênalti não marcado onde o Dudu disputa uma bola de cabeça na pequena área). Essa variação ainda acontece com os pontas trocando de lado em alguns momentos. Além do Robinho, que normalmente fica na mesma linha do chileno em campo (mais pela esquerda) e em alguns momentos ele até avança a frente do Valdivia, auxiliando-o na armação das jogadas.
A segunda possível formação seria com Prass, Gabriel, Victor Ramos, Jackson e Zé Roberto, Arouca e Robinho, Cleiton Xavier, Valdivia, Dudu e Rafael Marques. Essa formação é mais criativa, mais técnica e ainda contém toda aquela variação tática, apenas com as alterações do Arouca se tornando 1º volante e Robinho mais contido, como 2º volante. Sem a bola essa formação quase chega num 4-5-1 e com a bola, ela ataca num poderoso 4-2-4! Mas não se preocupem com supostas improvisações, pois o Gabriel, por exemplo, já fez a função de lateral no Botafogo, com o Oswaldo inclusive, e este último confia demais no menino para fazer essa função.
Em ambas as funções estaremos muito bem servidos, com jogadores qualificados para executar tais funções e para conter os avanços do Robinho (santista) pela nossa direita e do Geuvanio no lado oposto. Temos o Lucas como 3º jogador com mais desarmes certos no campeonato, Gabriel e Robinho tem mais de 90% de aproveitamento em seus desarmes, além de que o Robinho é o jogador com mais assistência para finalização do campeonato e é o melhor cruzador de bolas também. Não, esses número não entram em campo e nem disputam o jogo, mas foram eles que nos levaram a essas finais, é muito bom levá-los em consideração.
A certeza é que independente se o Mago joga, de qual será o esquema utilizado pelo Oswaldo de Oliveira, o time que entrar em campo terá alma, raça e muita qualidade técnica, isso você pode confiar amigo palestrino. Mesmo que o passado recente nos faça desconfiar dessa condição, hoje temos um elenco onde podemos confiar que quem entrar, dará conta do recado.
O fim do Campeonato Paulista se aproxima e temos a convicção que teremos mais dois espetáculos futebolísticos para presenciar!

Avanti Palestra!

Campeonato Paulista - Final
PALMEIRAS x Santos
26/04/2015
16h00
Allianz Parque
Transmissão: RGT e Band


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