Víctor
não joga, humilha. Falar que o cara salvou o Galo é besteira. São Víctor do
Horto não salva, opera milagres sempre, seja no Mineiro, Brasileiro, Copa do
Brasil ou Libertadores. E, então, justifica-se a máxima de que todo bom time
começa por um bom goleiro. O Galo é mais que isso, pois começa com um santo no
gol.
A
tranquilidade do arqueiro suplanta todo o sofrimento vivido pela massa
alvinegra nas tardes/noites de jogo e deixa a certeza de que, depois de 90
minutos de dor, a vitória nos será ofertada. Por isso, imagino a cena deste
domingo: Víctor debaixo das traves, garantindo-nos a mesma tranquilidade de outrora.
Se não jogar, resta-nos a sua aura e a certeza de que os milagres não acontecem
somente de corpo presente.
Algumas
lembranças ainda me azucrinam, dos tempos em que não tínhamos goleiro. Nomes
como Edson, Juninho e Aranha tiveram a honra de defender a gloriosa camisa
alvinegra, e quase nos mataram de susto, de raiva, de dolorosos sofrimentos.
Ainda assim, nomes valorosos também nos defenderam: Taffarel, Danrlei, Veloso;
mas, convenhamos, nenhum foi tão santo quanto São Víctor do Horto.
Talvez
nos surjam novos arqueiros salvadores em outras épocas, mas, por ora, cantemos
vivas ao Víctor e reafirmemos a máxima de que “Víctor não joga, humilha e opera
milagres”. E fosse eu o presidente do Galo, haveria de erguer uma estátua bem
na entrada da Cidade, só para não deixar dúvidas de que todo grande time começa
por um grande goleiro. E tenho dito!
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