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sábado, 3 de setembro de 2016

Histórias que Atleticano conta: LOBO MAURO




O Documentário "Quando se sonha tão grande a Realidade aprende" é sobre a defesa épica do goleiro Victor (pelo Atlético Mineiro na Libertadores 2013). No filme,os próprios torcedores são os atores é um misto de documentário e ficção. Lobo Mauro (produtor do filme) nos conta os passos de um simples videozinho a grande premiado.


Prazer LOBO MAURO!


LOBO é GALO desde criancinha, com um avô Americano, casado com uma flamenguista teve uma paixonite pelo Internacional, não sabia por que mais era fã de Adílio (todo mundo falava de Zico mas se pergunta: " E o Adílio? "). Foi seu avô 'Zé do Chapéu' que o ensinou a amar o futebol."La com ele muito novo, uns 6 anos, pra estádio ver jogo do América. Descobri que um dia fui no ônibus dos jogadores com ele! Por isso levo comigo um carinho pelo Coelho, mas sei que isso é espelhamento do afeto pelo meu avô. Só que, poxa, deu não. Sou e sempre fui Galo". MODERADO ou FANÁTICO lobo se mudou para o Rio de Janeiro em 2000 e acredita que se tornou mais fervoroso a partir daí "Acompanhar o Galo fora de BH bota uns filtros de entendimento diferentes, que nos fazem ou desistir ou abraçar qualquer coisa referente ao seu time, como um bote salva-vidas pra um afogado. O tal do desejo de pertencimento é muito forte com quem mora distante, porque é prato de comida da alma, vira necessidade visceral. Necessidade fanática! hahaha". Fazer dívidas é loucura? Fui pra Asuncion sem ingressos, sem lugar pra ficar (descobri lá que minha reserva foi mentira do site!). Fui pra fila da torcida do Olimpia duas vezes lá, pra conseguir ingresso. Numa delas às 3 da madruga, debaixo de chuva fininha, junto a outros olimpistas. Até meio-dia, pra depois ouvir um dos funcionários do clube dizendo pra multidão de coitados da fila que os ingressos restantes eram só para os sócio torcedores do Olimpia (e dos inúmeros cambistas, né seu puto!).  Sobramos em pé, eu e a Chapeuzinho. Ali descobri que queria casar-me com ela.

CARREIRA 

Nascido e criado m Belo Horizonte Mauro Lúcio dos Reis Corrêa, de 42 é formado em Educação Física pela UFMG durante o curso fez algumas oficinas de cinemas e gravou alguns vídeos( dois deles inclusive foram exibidos em festivais universitários)."Depois fiz uma oficina bem interessante, do professor Paulo (da PUC), onde roteirizei, coproduzi e fiz a Direção de Fotografia do meu primeiro curta em película: ‘Dois Homens’. E foi um filme especial, em que conheci o também futuro cineasta Helvécio Marins (foi o primeiro curta dele e que inclusive está dirigindo agora um longa do Galo, porreta, com roteiro do Fred Melo Paiva). Esse nosso curta ganhou melhor Roteiro no Festival de Varginha e foi selecionado em alguns dos festivais mais importantes: Brasília, Tiradentes (onde foi escolhido como melhor curta mineiro), Clermond Ferrand e Rotterdam. Mudei-me pra Niterói em 2000 e me formei em Cinema pela UFF (Universidade Federal Fluminense).  Na faculdade participei de diversos curtas nas mais variadas funções e dirigi outro curta: ‘Bulbo: parte do eixo cerebrospinal, sede de importantes...’ (o título, pra variar, é gigante), que foi selecionado pelo Festival Brasileiro de Cinema Universitário e Festival Internacional de Curtas de SP finalizou Lobo.

CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e outras Drogas)

Dando aulas de Educação física nas escolas de Bh Lobo descobriu o seu prazer docente, resolveu fazer sua carreira cinematográfica atrelada à educação.Então com alguns amigos fundou um núcleo audiovisual dentro de um CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e outras Drogas) que virou posteriormente um Ponto de Cultura do Ministério da Cultura.Lobo deu aulas e foi responsável pela pós-produção dos curtas, editando e mixando o som. Dali saíram mais de 10 documentários que participaram de diversos festivais no Brasil: Ponto de Cultura ‘Alice, prepara o gato!’.


O NOSSO BATE PAPO:


Atlético VQTTV - De onde surgiu a ideia de produzir o curta "Quando se sonha tão grande a realidade aprende" ?




Duas horas após o milagre de São Victor,como todo atleticano, não consegui dormir naquela noite, possesso que estava em compartilhar o que tinha presenciado. Desde a saída do Horto, abobalhados talvez pra sobreviver, balbuciávamos nossas pequenas histórias dessa história maior. Chegando em casa, abri o facebook e, nos grupos do Galo, os não-dormidos continuavam. Então decidi exorcizar essa catatonia através de um vídeo. Pedi então naquela hora mesmo, nos grupos, pra que me contassem o que sentiram e onde estavam durante o pênalti. Recebi um tsunami de causos! Seria inicialmente um vídeo simples, com depoimentos narrados por mim ou outro amigo torcedor, com imagens de fotos dos amigos Daniel Teobaldo e Gabriel Castro. Só que um ou dois dias depois li a crônica ‘La Cañota de Dios’, do Fred Melo Paiva e, na cara dura,enviei no  twitter se podia usar uma ou outra frase da crônica. Gente boa como é, sem nunca ter me conhecido, liberou.Mais dois dias depois ele me manda mensagem: ‘Lobo, tem uma amiga jornalista aqui do Estado de Minas que quer fazer uma reportagem sobre seu filme. Topas?’. Meu filme? Caramba, era só uma ideia de vídeo. Topei. Era a Ludymilla Sá, que me entrevistou por celular (moro no Rio de Janeiro). Daí quando vi a reportagem, que até avisava pro Victor que seria feito um filme sobre a defesa, me borrei: virge!, mas era só um videozinho... E, claro, essa geração é muito rápida. A torcida do Galo, então, putz! Já pipocava nos youtubes da vida vários vídeos sobre a defesa usando as fotos que eu tinha cogitado em colocar. Poxa, mifu: minha ideia sai no Estado de Minas e o vídeo não poderia então ser com as mesmas imagens.Foi nesse momento que decidi que seria coisa mais trabalhada, com maior reflexão. Os culpados disso (e consequentemente padrinho e madrinha do filme) são Fred Melo Paiva e Ludymilla Sá, amigos que o Galo me deu.




Atlético VQTTV - E as "As Crônicas de Riascos" ? 





São  depoimentos que colhi. E eram interativos, pois vários atleticanos liam, se emocionavam e acabavam também por comentar sua própria história.


"As Crônicas de Riascos", retrabalhei-os, megalômano (ou Galo Doido) que sou, convidando atleticanos ilustres pra narrar cada capítulo.Como ficou bem bom, acabei fazendo uma versão mais curta de 15 minutos (o total no DVD é quase uma hora de duração) e inscrevi no CINEfoot 2016. Surpresa boa: foi selecionado.

"As Crônicas de Riascos" difere do primeiro curta por já ter as divisões em capítulos bem definidas, com narradores diferentes, e a imagem é única em cada capítulo (uma foto, um desenho etc). ‘Quando se sonha...’ tem a narração única dos depoimentos feita pelo Willy Gonser sobre imagens de torcedores no seu dia a dia: brincando com filho, estudando, andando de metrô etc.


Atlético VQTTV - Quais as principais características do curta  “Quando se sonha tão grande a Realidade aprende” ?


"Quando se sonha tão grande a realidade aprende" é o primeiro filme. Deveria ser o único, mas sei lá por que, na hora da edição final, taquei lá um ‘Parte I de III’. 

Tem a narração única dos depoimentos feita pelo Willy Gonser sobre imagens de torcedores no seu dia a dia: brincando com filho, estudando, andando de metrô etc. É como se fosse as ações de cada torcedor várias horas (do dia, do ontem, da semana anterior?) antes do derradeiro jogo contra o Tijuana. E a parte final tem imagens feitas pelos torcedores no dia do jogo, tendo como áudio a narração histórica do Pequetito durante o pênalti.


Atlético VQTTV - Quais foram os desafios de fazer um filme sobre futebol ?


DESAFIO 01- Decidi que não iria entrar em lei de incentivo ou esperar algum edital pra que o filme saísse mais rápido. E pensei numa narrativa em que não precisasse de equipe grande. Ao contrário, na maioria das vezes, eu poderia fazer tudo sozinho. Só que essa decisão acarreta outro problema: limita muito na parte técnica e criativa da obra, pois você não tem com quem trocar ideias ou ser expert em todas as funções (direção de fotografia, produção, direção, captação de som direto, direção de arte, edição, mixagem de som etc e mais outro monte de etcéteras).

Como moro no Rio de Janeiro, veio problema de logística e, claro, de orçamento. Filmei em BH e RJ. Isso fez demorar mais o trabalho pela produção, e meu bolso sangrava meu suado dindim cada vez mais. Junto a isso tinha o desafio de conciliar meu tempo extra: sou servidor público (Editor de Imagens na UFRJ).

DESAFIO 02- Outro desafio delicioso foi produzir a participação do Pequetito, Willy Gonser, Leo Silva e Victor. No caso dos nossos ídolos jogadores, tive que entrar em contato com o Galo, pois o Leo Silva tinha pedido pras gravações serem no CT (o Galo estava em preparação final pro mundial de clubes). Foram mais de 2 meses de conversas esparsadas. E tenho que agradecer muito ao Domênico Bhering, Diretor de Comunicação do Galo, que mesmo sem me conhecer, entendeu o projeto do filme.

DESAFIO 03- E claro, tem o desafio narrativo geral de todo filme que trata de futebol. Ainda mais um filme ligado totalmente a um clube específico, a um lance tão somente. Como fazer cinema disso? Como tornar  a narrativa universal e não somente um filme de clube, ou que se pareça (pecado capital se seu fim é cinema) com um vídeo institucional? Como fazer um filme de futebol que não seja mais do mesmo? .Esses são desafios que me motivam enquanto cineasta ao refletir sobre o cinema brasileiro e o tema do futebol. Ninguém terá pistas de entendimento do que é o Brasil se tirar da equação o futebol. E o Brasil, mesmo já produzindo filmaços sobre, ainda tem uma cinematografia muito acanhada do assunto.É isso, uni minhas paixões: cinema e Galo. Pra refletir exorcizando minhas angústias e propiciar pontes com os outros sobre nosso mundo.


Atlético VQTTV - O filme ganhou prêmios no CINEfoot BH e o “Guirlande d’Honneur 2014”, em Milão, na Itália (Oscar do audiovisual esportivo). Qual foi a sensação (ou sentimento) ao ser  premiado?

O filme ganhou três prêmios: 

CINEfoot-RJ - O primeiro prêmio foi na sede, Rio de Janeiro. Foi especial demais! Os prêmios CINEfoot são júri popular: quem vota é o público das sessões. E fui numa sessão lá com filme do Flamengo, com presença na plateia do jogador Junior, que foi homenageado. Sessão completamente lotada. Ali já pensei: prêmio já era. Quando anunciaram que o ‘Quando se sonha tão grande a realidade aprende’ tinha vencido, putz! Me senti o Reinaldo Reloaded marcando o terceiro gol da final contra o Flamengo em 80, o pé de São Victor chutando a bunda dos Josés Robertos Wright e Aragão. Levantei a taça, comemorei com a Cariogalo e prometi pra mim: vou doar essa pro Galo! E tá lá a taça, no Centro Atleticano de Memória. Ela chegou a ser exposta logo antes da reforma da sala de troféus.





CINEfoot-BH - O segundo prêmio veio junto com o do longa ‘O Dia do Galo’, que teve sua estreia mundial na sessão histórica lotada junto ao meu curta, lá no Belas Artes. Atleticano é tudo louco. Primo do meu primo, que já tinha visto o filme (fiz exibição antes pra família, na casa dos meus avós, exatamente pra minha família numerosa não ir), matou serviço e foi o primeiro da fila pra conseguir a senha do ingresso, que seria distribuída 20:30. Detalhe: ele chegou 16hs!
Pela primeira vez na história do CINEfoot (seja em BH, Rio ou São Paulo), teve que se fazer sessão extra (meia-noite!) sem valer voto. Levar o título em casa é muito bom!


FICTS Milano - 




Por causa desses dois prêmios o filme foi indicado para o FICTS Milano, que é o Oscar do audiovisual esportivo. De indicado, foi selecionado. Fiquei bobo por isso e fiz vaquinha, vendi camisa e até rifa pra conseguir dinheiro de passagem e sobrevivência lá na Itália (lembrar que já tinha me endividado fazendo filme). Só que eu fui mais pra festa, como o Galo em Marrocos: dever já tinha sido cumprido, agora era participar de um jeito honroso. Explico: é que o Brasil é um dos pouquíssimos países em que os filmes são legendados. Nós, ao longo de décadas, já somos PHD em ver filme lendo, um olho cerveró na imagem e o outro na legenda. Lá fora os filmes estrangeiros que entram no circuito são dublados. Logo, o público não gosta de ficar lendo legendas (e realmente há uma perda enorme de fruição da imagem quando o olhar é desviado pras letrinhas lá embaixo). Por isso se explica a pouca penetração de certa filmografia brasileira no exterior, principalmente de documentários. O gênio Eduardo Coutinho é pouco visto pelos gringos. Acontece então que o ‘Quando se sonha...’ é um documentário. E todo falado, mais verborrágico que filho do Woody Allen com Tarantino. Além de ter um orçamento de time do Ibis disputando a Champions League. Só de entrar já era pra pular mais alto que astronauta na Lua. Quando anunciaram a vitória do filme, putz! Fiquei bêbado de adrenalina e felicidade. Tanto que perdi até meu cachecol ‘Aqui é Galo’ da sorte, que me acompanhou nos jogos da Libertadores. Perdi-o porque quiquei mais que o Quincas Berro D`água quando anunciam rodada de bebida grátis no boteco: no estado etílico do meu espírito me obriguei a trocar o cachecol pela Guirlanda de Honra. Foi um general italiano quem ficou com meu cachecolzinho sujo e suado das angústias dos jogos (não sem antes ter sido esfregado, sem querer, na sua própria cara incrédula).


Atlético VQTTV - Clube entrou em contato com você a respeito do filme e do Prêmio?




O Galo foi parceiro desde o início, como apoio do filme. E foi noticiando o filme em todos os 3 prêmios. O de Milão teve, claro, muito mais repercussão. Tanta que desembocou no DVD. Só que pra ser comercializado o filme passou a ser produto licenciado e oficial do Atlético Mineiro. 


Atlético VQTTV - (Como torcedor) Victor e Leonardo Silva participaram do filme. Diante de dois personagens importantes da conquista de 2013 deles o que sentiu ou pensou? 


Nunca tinha feito um filme com ídolos meus.Não tenho muitos ídolos, mas pessoas a quem admiro muito. Victor e Léo Silva são ídolos, assim como Willy Gonser. Foi dificílimo me concentrar quando eu gravei a narração do Willy. A monitoração foi quase prejudicada: ao invés d’eu prestar atenção se tinha barulho de cachorro latindo, sirene ou outra coisa que atravessasse a fala, eu me pegava viajando: ‘não acredito, é o Willy Gonser narrando meu filme...’

Leo Silva eu tava com medo no início, mas ele é muito alto astral, de bom humor. Me diverti e ele me fez ficar muito à vontade. As gravações foram separadas. Na do Victor foi com mais pressa, muito menos tempo e eu cheguei no cara, minto, cheguei no santo com toda deferência. Ou seja: tremi mais que time dos Smürfs enfrentando o Galo em final de Copa do Brasil. Victor é também muito bem humorado, mas... caramba! Se já foi difícil gravar dois ídolos, você ali fingindo que é profissional, tentando manter a dignidade, imagina quando o ídolo vira santo? Tive que retornar outro dia no CT pra gravar mais duas cenas em separado com os dois, mas foi coisa bem mais rápida. A mais marcante foi do primeiro dia. Lembro que ao final das duas gravações eu tive uma sacada de colocar a máscara do Pânico e fotografar-me junto ao Leo, depois ao Victor, embaixo das traves como em posição de espera do Partiu Riascos. Daniel Teobaldo (o Soul Galo) quem tirou a foto (que posteriormente virou poster do filme e capa do DVD). Minha irmã estava nesse dia, ajudando com o rebatedor de luz (filme sem grana é assim, a gente escraviza família, amigos e animais de estimação). Ela também foi motorista e, na volta pra casa, eu fui ver a foto minha com o Leo e o Victor mostrando pra ela. E aí chorei.

Um dos momentos mais especiais da história do Clube Atlético Mineiro, ocorrido há exatos 3 anos, está registrado na memória dos torcedores e, a partir de agora, em livro. Em maio foi lançado o livro "O milagre do Horto", publicação que reúne relatos de pessoas que assistiram, no Independência ou longe dele, à defesa que mudou a história do Galo. Torcedores - anônimos ou não -, ex-jogadores, jornalistas, dirigentes, ídolos... E Claro entre eles LOBO

Atlético VQTTV - Nos conte um pouco sobre "O Exorcista do Horto"( sua crônica no livro).


Escrevi uma primeira crônica que conta minha lembrança na hora do pênalti, do enterro do meu pai. Foi num domingo de páscoa, no Cemitério da Colina, bem na hora do primeiro clássico do Galo com os Smürfs após o desvio padrão 6x1. Meu pai ia descendo pra terra enquanto fogos pipocavam no céu (gol nosso? dos smürfs?). Misturei esses dois momentos, do Partiu Riascos com o Partiu Seu Juca (nome do meu pai).


Depois os organizadores do livro (Fernando Gregori, André Fidusi e Frederico Jota) pediram algumas histórias mais viajantes. Prontifiquei-me a escrever mais uma então. Na verdade, dessa vez foi um conto. E este último acabou ficando, creio que por escolha da curadoria da própria editora. Essa primeira crônica penso em publicar em um futuro blog de contos alvinegros que vou criar. Quer dizer, sei lá se vou cometer essa injúria literária, mas atleticano é, como diria Fred Melo Paiva, tudo retardado. Então, por que não, né?

Bem, o conto publicado no livro se chama ‘O Exorcista do Horto’. É que sou fã do livro e filme de terror ‘O Exorcista’. Fiz então uma brincadeira com o momento do livro (e do filme) em que o padre jesuíta fodão chega na casa da menina do capeta, pra exorcizá-la. Imaginei esse padre sendo o Margival Mendes Leal, um dos 22 fundadores -jogadores meninos do Galo e nosso primeiro presidente. Dessa vez ele bem mais velho, retornando pra refundar o Galo, dar outro rumo pra sua criação e, de quebra, exorcizando um corneta possuído.


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