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sábado, 3 de setembro de 2016

Será a redenção do futebol da bota?


Nos últimos anos, os torcedores italianos (exceto os juventinos), passam por maus bocados. Tanto nas competições europeias, quanto dentro do próprio Bel Paese. Entenda: um futebol cheio de glamour, celeiro e habitat natural de craques, local onde todos os torcedores, de todo o mundo, acostumaram assistir, entusiasmados, vendo grandiosos jogos, uma constelações de estrelas do futebol, em praticamente todas as equipes. Durante a década de 80, 90 e também de 2000, perfilaram em gramados italianos os melhores jogadores do planeta.


Posterior à primeira metade da década do século XXI, o futebol italiano foi se esfacelando. Afundando em dívidas e em escândalos, como por exemplo, o Calciopoli, que envolveu alguns dos principais clubes do país em um esquema de manipulação de resultados, na temporada 2005/2006. Juventus, Milan, Fiorentina e Lazio, foram os principais clubes que sofreram sansões dentro da Serie A. Naquela oportunidade, todos os times envolvidos, perderam pontos no campeonato da temporada seguinte. Com a Juventus foi ainda pior: de campeã ao rebaixamento da série B. Embora não envolvidos de forma direta no caso, Reggina e Siena também foram sancionados com perda de pontos.

Dado todo esse quadro que assolou o futebol da Itália, o país, tanto com seus clubes, quanto com sua Seleção, continuou sendo protagonista no futebol. Nesse mesmo ano, a Squadra Azzurra (Seleção da Itália) conquistou o tetra da Copa do Mundo de 2006, que foi disputada na Alemanha. Naquele ano, o país ainda pôde se orgulhar de ter o melhor jogador do planeta eleito pela FIFA: Fábio Cannavaro, muito em função da ótima Copa feita pelo zagueiro. Na temporada seguinte, o Milan conquistou sua sétima UEFA CHAMPIONS LEAGUE. Ficando apenas duas atrás do maior campeão Real Madrid, na época com nove conquistas. E tendo Kaká como grande destaque e bola de ouro da FIFA naquele ano.
Dentro do campeonato, reinava-se a Internazionale de Milão, que foi, por cinco vezes consecutivas, de 2005/2006 a 2009/2010, campeã italiana. Contando também que a Juventus, na temporada seguinte ao seu rebaixamento, voltou a disputar a primeira divisão. Após isso, na temporada 2009/2010, a Itália voltou a ter o melhor time da Europa: Internazionale de Milão sagrou-se tricampeã europeia.
Quando iniciou a segunda década do século XXI, o futebol italiano começou andar – e muito, pra trás. Principalmente pela perca de grandes craques, como pelo enfraquecimento da liga e pelo déficit econômico dos times (leia-se, principalmente Silvio Berlusconi e Mássimo Moratti, presidentes “ricos” de Milan e Internazionale, respectivamente). A única final europeia com algum time italiano posterior a isso aconteceu em 2014/2015, tendo como representante a Juventus, que acabou sendo derrotada pelo Barcelona. A Juve também mandava naquela época – e ainda manda soberana na terra da bota.
Porém, atualmente, as perspectivas são boas. Nesta temporada que se inicia, a Juve ainda tem tudo para continuar sendo protagonista. Entretanto, vemos um crescimento interessante do Napoli. Também, com a compra da Internazionale e do Milan, por grupos de magnatas chineses que prometem injetar – e muito dinheiro nos clubes, nos faz sonhar com dias melhores. A Roma sempre monta times interessantes e dão trabalho, outros como Fiorentina, Torino, Sassuolo e Genoa, prometem tirar ponto de muitos times fortes. Por todos os ângulos que a gente observa, vemos perspectivas enormes nas próximas épocas do Cálcio. Até porque a partir da temporada 2018/2019 a Itália voltará a ter quatro vagas para a CHAMPIONS LEAGUE. Vamos aguardar, porém podem escrever: nesta temporada, dará gosto novamente assistir aos jogos do sempre belíssimo futebol italiano.
Nos próximos posts, falarei mais sobre essa temporada que se inicia, bem como o mercado mais detalhado das equipes da Série A.    
                                                                                                        por Igor Gabriel

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