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quinta-feira, 11 de julho de 2019

Análise: Athletico-PR x Flamengo

Reprodução: Facebook Flamengo / Alexandre Vidal.


Na noite da última quarta-feira (10), o Flamengo foi até a Arena da Baixada enfrentar o Athletico-PR, pelas quartas de finais da Copa do Brasil. Apesar de ser um jogo grande por si só e de extrema importância para ambas as equipes, os holofotes se voltaram para Jorge Jesus, que fez sua estreia no comando do rubro-negro carioca e para uma possível estreia do lateral direito Rafinha, que acabou não acontecendo.  

Como já era de se esperar o Athletico foi um adversário duro dentro dos seus domínios, com muita intensidade e velocidade pelas pontas, levando perigo constantemente ao gol de Diego Alves. A propósito, o goleiro do Flamengo deveria ter sido expulso logo aos 10 minutos de jogo quando, estranhamente, agarrou a bola fora de sua área para evitar que Marcelo Cirino dominasse e, consequentemente, avançasse até o gol. O Furacão teve ainda 3 gols anulados, corretamente, pelo árbitro Anderson Daronco, com a ajuda do VAR. O árbitro de video também entrou em ação, corretamente, em um lance de pênalti que não foi marcado devido a uma falta de Marco Rúben em Rodrigo Caio, na origem do lance. 

Por sua vez, diferente do que vinha fazendo na temporada, o Flamengo iniciou a partida marcando pressão na saída de bola dos paranaenses. Dedo do novo treinador, que durante toda a partida gesticulou, gritou e orientou seus jogadores, exigindo sempre que a equipe continuasse na mesma intensidade o máximo de tempo possível. Em parte, pode-se dizer que deu certo. O Athletico se viu obrigado a dar chutões a todo momento e não conseguia trocar passes pelo meio de campo. 

Ofensivamente o Flamengo deixou a desejar na primeira metade do jogo. Praticamente não ameaçou o gol de Santos, com exceção de um chute de Gabigol, defendido sem muita dificuldade pelo goleiro atleticano. Já no início do 2° tempo, a equipe carioca teve boas oportunidades. Em bela enfiada de bola de ArrascaetaGabigol desperdiçou chance clara (as finalizações tem sido problema recorrente do atacante na temporada). Pouco depois de Léo Pereira abrir o placar a favor do Athletico, o camisa 9 do Flamengo se redimiu e empatou em bom lance individual. Após a entrada de Diego e Éverton Ribeiro nos lugares de Cuéllar e Vitinho, que foram muito mal na partida, o Flamengo conseguiu criar outras oportunidades, incluindo mais uma clara, novamente de Arrascaeta para Gabigol, que errou o tempo de bola e desperdiçou, livre, uma cabeçada na frente do gol. Posteriormente, os comandados de Jesus durante todo o restante da segunda etapa apenas se defenderam e, em raríssimas vezes, conseguiram uma escapada para o ataque. Diante da pressão sofrida, o técnico português sacou Bruno Henrique e colocou Piris da Motta, mostrando claramente que, naquela altura do jogo, o empate não era um resultado ruim.  

O 1x1, no fim das contas foi ruim para o Athletico, que dominou a partida, teve chances para vencer, mas pecou nas finalizações.  Para o Flamengo, acabou por ser um placar interessante, já que vem de uma mudança de treinador, de mudanças táticas, obviamente, e leva para a partida de volta, na próxima quarta-feira (17), no Maracanã, um resultado favorável diante das circunstâncias do jogo. 

Destaque positivo na partida foi Rodrigo Caio, que mais uma vez foi soberano na defesa, com muitas interceptações, bem no jogo aéreo e com boa saída de bola. Em contrapartida, o seu companheiro de zaga, Leo Duarte, foi o destaque negativo. Fez um jogo muito ruim. Lento em campo, sofreu com Marcon Rúben, perdendo praticamente todas as disputas e, ainda, por duas vezes "ajeitou" a bola pros jogadores do Athletico que acabaram finalizando mal.


ANALISES INDIVIDUAIS:
JOGADOR 
NOTA 
Diego Alves 
6 
Rodinei 
5 
Leo Duarte 
4 
Rodrigo Caio 
7,5 
Renê 
7 
Cuéllar 
5,5 
Willian Arão 
6 
De Arrascaeta 
6,5 
Vitinho 
5 
Gabriel B. 
6,5 
Bruno Henrique 
6 
Éverton Ribeiro 
6,5 
Diego 
6 
Piris da Motta 
5,5 
Jorge Jesus 
6,5 

Por: Lucas Bazílio Nascimento

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